No Brasil, o dia nove de
março foi pesado para a bolsa com uma queda pesada retirando todo o ganho do
ano de 2019.
Juntamente com o baixo
crescimento do PIB, a crise do petróleo necessita de uma explicação, resposta
ou pronunciamento de tranquilidade econômica por parte do governo. Não
necessariamente um discurso de “tudo vai ficar bem no final”, mas uma mensagem
de controle e respostas possíveis para a situação.
Mas o governo não fez
nada, mostrando incapacidade e preocupando população e mercado.
Bolsonaro preferiu
levantar bravatas sobre Drauzio Varella ao invés de tratar sobre o turbilhão
econômico global que atingiu o Brasil. Porém, não é culpa de Bolsonaro. Não é
possível esperar qualquer tipo de manifestação sobre economia de alguém que
assumidamente disse desconhecer o assunto.
A razão para Bolsonaro
estar perdido e nada falar sobre as incertezas econômicas é Paulo Guedes.
Guedes é o presidente informal que trata, cuida e maneja a economia. As
decisões econômicas são dele e ele é o responsável por “assessorar” o
presidente no assunto.
Como Guedes esteve
perdido, Bolsonaro também esteve.
Não é preocupante
Bolsonaro não ter uma resposta para dar porque também não é esperada uma
resposta vinda dele. Porém, é preocupante Paulo Guedes não ter uma resposta
para dar porque é esperada uma resposta vinda dele.
Ao dizer que está tranquilo,
Paulo Guedes “destranquilizou” a população e o marcado, passando mais uma vez a
imagem de ser incapaz de ocupar um posto tão importante.
As mesas de apostas em
Brasília já dão como certa a saída do ministro. E se Bolsonaro quiser ter vida
longa como presidente, Guedes precisa ser demitido.
Com a economia
cambaleante e com o mercado financeiro indeciso, as quebras de decoro de
Bolsonaro e seus crimes de responsabilidade não passam despercebidos. Se a
economia está boa, um presidente pode tudo. Quando a economia está ruim,
principalmente para o mercado financeiro, um presidente nada pode.
Se a economia estivesse
boa, Dilma dificilmente cairia, dizem algumas pessoas.
Assim, a demissão de Paulo
Guedes está se tornando cada vez mais uma condição de vida ou morte para
Bolsonaro.
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